A Tailândia fica no outro lado do planeta, não tem voo direto, outra língua, outros costumes… Mas o prazer em conhecer esse país é proporcional à dificuldade que a gente imagina ser planejar um roteiro pra lá. Fizemos uma viagem de um mês para a Tailândia e ela se tornou inesquecível. Abaixo, dividimos com você, algumas dicas que acredito que serão úteis.
Para facilitar, o ideal é dar uma esticadinha na conexão. No nosso caso, foram os Emirados Árabes. Ficamos apenas 3 dias, mas sugiro uma semana, para dar uma olhadinha mais apurada em Dubai e Abu Dhabi.
O que você vai ler aqui, neste post:
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Nós viajamos numa época em que era necessário tirar o visto para os Emirados. Mas hoje, isso não é mais necessário. Para entrar no país, basta o passaporte válido pra 6 meses. Na chegada, o visitante recebe o visto de entrada, que tem validade de 90 dias, a contar do primeiro dia de entrada no país
Tailândia
Para a Tailândia, também é preciso ter o passaporte válido para 6 meses e ter o comprovante internacional de vacinação. Depois de se vacinar no posto de saúde contra febre amarela, é levar o cartão ao posto da Vigilância Sanitária que, em Aracaju, funciona no aeroporto. Lá, eles dão a certificação internacional. O comprovante é cobrado assim que chegamos ao aeroporto de Suvarnabhumi. E quem não tiver o certificado vai ter que dar meia volta!
Seguro de Viagem
O seguro de viagem é da maior importância, em qualquer viagem que a gente faça. Principalmente, quando vamos para lugares mais exóticos, como a Tailândia, o Vietnam e o Camboja. A comida, a água, o calor, tudo isso pode fazer a gente perder alguns dias de viagem. E num lugar estranho, é bom contar com o seguro, como foi o nosso caso. Por causa do calor, João Miguel precisou de atendimento médico e foi tudo muito tranquilo.
O calor
Outro quesito importante é a temperatura, que por aquelas bandas, insiste em ficar nas alturas – 40 graus! E olhe que fomos na melhor época – novembro. Imagina no verão! E a dica que eu dou é: a roupa tem que ser a mais leve possível, e beber muita água, suco e isotônico, principalmente. É que, com a perda de sais minerais no suor, é preciso repor cálcio, potássio, fósforo e sódio. E isso a água não faz. Só o isotônico.
O dinheiro na Tailândia
A moeda na Tailândia é o Baht. THB 1,00 corresponde a 29 centavos de dólar. É tudo muito barato: comida, bebida, hotel, passagens aéreas, entradas para museus e templos, compras… Se não tiver cuidado, a gente termina gastando muito – mas com o excesso de bagagem. O dólar é muito bem aceito, mas é preciso ter, sempre, dinheiro em espécie, não só para as pequenas coisas como táxi, tuc-tuc, lanches. Muitos lugares não aceitam cartão.
Não sei o motivo, mas nossos cartões de crédito não passaram em Koh Phi Phi. O que nos salvou foi o meu cartão de débito do Banese, banco do Estado de Sergipe, do qual sou cliente desde 1985.
Tailândia e o transporte
Em Bangkok, usamos o táxi, o tuc-tuc e o barco. O trânsito é bem difícil. Por isso, existe o transporte por barco, que circula pelo rio que margeia a cidade, o Chao Phraya. Vários piers ao longo da cidade fazem o embarque e desembarque de passageiros. Nos barcos, locais e turistas se misturam – o que eu acho ótimo. O ticket não custa mais que 2 reais.
Táxi
Quanto aos táxis, eles são mais baratos que os tuc-tucs, por incrível que pareça. Os motoristas preferem negociar, claro, acertar um preço, mas com o taxímetro ligado, as viagens ficam infinitamente mais baratas.
Tuc-tuc
Quando fomos ao Asiatique, um shopping a céu aberto incrível, que eu super recomendo, pegamos um táxi, com o taxímetro ligado. A distância era de 11 quilômetros e a corrida custou menos de 15 reais. Numa das vezes que contratamos um tuc-tuc por 4 horas, para rodar pela cidade, parando nos templos menores, acertamos por THB 80, ou seja, menos de 8 reais. Mas, ao final da viagem, ele cobrou THB 200 (menos de 20 reais) – porque extrapolamos o tempo em meia hora.
Tailândia e a religiosidade
Os tailandeses são muito religiosos. A grande maioria é budista. Portanto, todo o respeito é pouco, principalmente, em se tratando de Buda. Os turistas chegam lá querendo comprar “Budas” para decorar a casa ou querem fazer tatuagem com eles e os tailandeses abominam essa atitude, recriminam como podem. Para visitar os templos, a gente precisa estar adequadamente vestida. Ombros e joelhos cobertos.
Tailândia e o Budismo
O Budismo fincou raízes na Tailândia no século VII. No século XII, o povo tai, oriundo do sudoeste da China, adotou o Budismo Teravada como religião, responsável pela disseminação de templos com estupas douradas e altas, bem similar aos templos do Camboja e do Laos, com os quais a Tailândia tem relações históricas e culturais.
Tailândia e as compras
A Tailândia é um país para boas compras. O artesanato, os eletrônicos, artigos de decoração, lembrancinhas… É bom levar a mala vazia para não ter que comprar outra lá, quando você se empolgar com os preços. Prepare-se para pechinchar. Ela só não funciona nos shoppings. Mas, nas lojas de rua, a pechincha domina. E mesmo que você ache o preço bom, pechinche. Eles gostam.
MBK Shopping Center
No shopping MBK, em Siam Square, em Bangkok, além de ter um ar-condicionado maravilhoso (meu interesse maior), é um paraíso para os eletrônicos. Lá, nós compramos um monopé, que aqui custava 600 reais, uma bateria para a minha câmera, dois ships e dois cartões de memória para os celulares. O valor? THB 3000 – menos que 300 reais.
Outros shopping centers em Bangkok
Nas proximidades, e espalhados por toda a cidade, estão os outros shoppings – luxuosos, extravagantes, enormes, para todos os gostos, como vemos abaixo, em algumas fotos de divulgação, da Asia web direct.
No mais, é aproveitar a viagem, entregar-se às novidades, deixar para descansar só na volta!
Respostas de 3
Post riquíssimo e dicas muito valiosas, preciosas. Esse manual é realmente uma preciosidade quando elenca as dicas de “sobrevivência” (compras, deslocamento, burocracias ..) durante a viagem a Tailândia. Que coco caro hein?!!
Deyse,
A viagem à Tailândia é uma experiência que recomendo a todos. Por isso, fiz esse “manual”, na verdade, apenas uma brincadeira.