O Museu Nacional de Bangkok foi o primeiro museu público da Tailândia e é considerado o maior do sudeste asiático. E imagino que seja um dos mais bonitos, a começar pela arquitetura. Ele foi fundado em 1859, para ser o palácio de Rama I, mas foi transformado em museu em 1884, por Rama V. Em torno dos prédios bem ao estilo do país, jardins bem cuidados, flores, árvores frondosas promovem uma tranquilidade inusitada. O lindo pavilhão é um verdadeiro oásis, sob o inacreditável sol tailandês.
O que você vai ler aqui, neste post:
ToggleMuseu Nacional de Bangkok: imperdível
Sempre que vou a uma cidade pela primeira vez, procuro conhecer a feira livre e um museu, pelo menos. Nesses lugares, dá para se ter uma ideia da vida dos moradores da cidade. Na capital tailandesa, eu escolhi esse, o Museu Nacional de Bangkok e não me arrependi. Vi uma história incrível espalhada pelo lindo prédio.
A arte tailandesa no Museu Nacional de Bangkok
No Museu Nacional de Bangkok, encontramos a arte tailandesa de todos os períodos e estilos. Para fotografar, só se for sem flash.
Budas
Em exposição, no Museu Nacional de Bangkok, muitos Budas – sentados, deitados, reclinados, em pé, em meditação, cabeças… Budas para todos os gostos e muito antigos.
Além de outras divindades:
Acervo do Museu Nacional de Bangkok
O acervo do Museu Nacional de Bangkok é enorme. Cerâmicas, roupas, entalhes em madeira, armas, além do incrível mobiliário para funerais.
O Rei e o povo
Abaixo, numa das salas do Museu Nacional de Bangkok, Winitchai Peri Drum ou Tambor da Justiça. Um dos deveres de um rei era monitorar os problemas do povo. As pessoas apresentavam o problema ao próprio rei e ele deveria vigiar e investigar os casos. Durante o reinado de Rama III, o rei foi presenteado com esse tambor, que ficava na entrada do palácio, acessível ao povo.
Morte com glamour
Uma pira funerária real, construída para a Princesa Bejaratana Rajasuda, de acordo com as antigas tradições. Ela, que vivia no luxo dos palácios, por que não morrer com estilo e glamour? E assim foi.
Tradições
No Museu Nacional de Bangkok, estão em exposição algumas das tradições funerárias, que era decorar as piras com animais míticos: Kinnaree – metade mulher e metade pássaro, Apsara Siha – metade anjo e metade leão são alguns exemplos.
Maquetes
Abaixo, uma maquete do crematório real, desenhada pelo Príncipe Narisara Nuvadtivongs, para o funeral de Rama VI, em 1925, de acordo com as tradições tailandesas. A construção da pira real veio da crença de que o rei é o deus vivo, e deve retornar ao céu do Monte Meru, considerado o eixo do mundo, o centro do universo, de acordo com a mitologia hindu.
Urnas reais
Uma urna octogonal de sândalo, considerado material nobre, foi construída para o funeral da Rainha Rambhai Barni, em abril de 1985.
O ritual da morte tailandesa
Há muitos anos, o processo real de cremação incluía 6 procedimentos: o primeiro era trazer as relíquias de Buda do Grand Palace para glorificar a área de cremação. O segundo, trazer a urna real do Dusit Maha Prasat para o Wat Pho e colocá-la no ponto mais alto da carruagem real. O terceiro era realizar um desfile de tropas do Wat Pho para o Sana Luang. O quarto, circular três vezes a urna real, em sentido anti-horário, em torno da pira funeral. O quinto, colocar as cinzas ósseas para flutuar na frente do templo Pathum Congka.
E por fim, o sexto procedimento: levar parte dos ossos para consagrar, no Grand Palace. O tempo passou e o ritual continua quase o mesmo.
Visitas ao Museu Nacional de Bangkok
O Museu Nacional de Bangkok fica na capital tailandesa e abre de quarta a domingo, das 9 às 16h. Ele fica na Phra That Road – Phra Nakon. Para chegar lá, use o Chao Phraya Express Boat (Pier 13 Banglumphu). O ingresso custa THB 30 para os tailandeses e THB 200 (em torno de 6 dólares) para os estrangeiros. A entrada é gratuita para estudantes uniformizados, monges, padres de qualquer religião
Respostas de 10
Lindas fotos!!! Rica história…
obrigada, Ana!!! Volte sempre!
concordo com você minha guia preferencial, nada melhor para conhecer qualquer lugar do mundo do que começar pelos museus e feiras…….eu só tenho um pequeno problema, quase sempre que entro num museu sempre tem alguma peça que acho que vai combinar muito com a minha casa e fico na maior vontade de levar. Por exemplo, este de Bangcoc é impossível passar pelos Budas, por Ganesha, por Shiva e logo não imaginar como combinariam com um canto da minha casa……bate uma tristeza…..mas, ai vem a salvação, vamos a feira e poderei encontrar, se não tão antigo, com certeza poderei trazer um pedacinho da cidade, a feira funciona como o espaço para levar as lembranças que se eternizaram, além da memória……obrigado por mais essa postagem, enche os olhos e segue abrindo nossas asas
kkkkkkkkkkkkkkkk é verdade, Ítalo! Dá vontade de levar pra casa! Aí, a gente se engana com a feira! Se bem que eles não gostam que a gente compre o Buda para decorar a casa!
Muita riqueza naquele tempo. E muito bonito.
Você tem razão, Maura. Tudo muito bonito e rico! Um beijo pra você!
Não cheguei a conhecer o Museu Nacional de Bangcoc. Fiquei bem impressionada com seu post e arrependida por não ter ido conhecer. Mas agora tenho mais motivos para voltar aquela cidade tão impressionante.
Perfeito. A Tailândia é um país impressionante! Também quero voltar lá e ver tudo o que eu deixei de ver.
obrigada pela visita, grande abraço.
Que beleza, Soninha. Não tem como ler essa matéria e não sentir vontade de conhecer o Mseu de Bangcoc.
É um museu lindo, vale a pena conhecer, assim como a cidade.