Se você nunca pensou em conhecer Budapeste, a capital da Hungria, está na hora de considerar esta possibilidade. A cidade recebe, por ano, quase 5 milhões de visitantes. E todos, posso garantir, ficam encantados com o que a cidade oferece: arquitetura, monumentos históricos, gastronomia, museus e paisagens de tirar o fôlego. Só peço que você leia este post, com dicas do que fazer, ver, onde ficar, o que comer. No final, você vai estar fazendo planos para as suas próximas férias.
O que você vai ler aqui, neste post:
ToggleBudapeste onde fica
A capital húngara fica no no norte do país, que faz fronteira com a Romênia, Croácia, Eslováquia, Áustria, Sérvia e Ucrânia.
O início de Budapeste
A história de Budapeste tem início com a cidade mais antiga, Ôbuda, ocupada pelos celtas, até que os romanos chegaram no século I a.C. Budapeste foi fundada em 17 de novembro de 1873, com a fusão de Ôbuda e Buda, que ficavam na margem direita do Danúbio e peste, na margem esquerda.

Budapeste como é
Com mais de 1 milhão e 700 mil habitantes, trata-se do maior centro comercial da Hungria e uma das maiores cidades da União Europeia. É cortada de norte a sul pelo rio Danúbio, que a divide em duas: Buda na margem direita e Peste, na margem esquerda. Buda é a parte montanhosa. Peste é plana e mais moderna. Nove pontes ligam a cidade.

A língua
O húngaro é o idioma oficial do país, com mais de 15 milhões de falantes. Trata-se de uma língua impossível, que dificulta um cumprimento, tipo “bom dia”. Confesso que não deu para decorar “Jó reggelt kívánok”. Mas todos falam inglês e como se trata de uma cidade acostumada ao turismo, todos se disponibilizam a entender o inglês de viagem de qualquer visitante.
Moeda
O Florim Húngaro equivale a 25 centavos de dólar. Os cartões de crédito e débito são aceitos em grande parte dos estabelecimentos. Mas é sempre bom ter algum dinheiro em espécie para compras em pequenas lojas e mercados. Não achei a cidade barata, como já foi um dia.
Budapeste quando ir
Nós fomos no final do inverno e estava absurdamente frio. Talvez, o vento tenha potencializado a temperatura. Se esta é a sua época preferida para viajar, prepare-se e não esqueça os gorros e as luvas, além dos casacos. Nas demais estações, de acordo com as informações que tivemos, a temperatura é bastante agradável e isso contribui para a sua bagagem ser menos volumosa.

Para chegar a Budapeste
Não existem voos diretos do Brasil para o principal aeroporto da cidade, o Liszt Ferenc. As companhias aéreas Lufthansa, Air France, Turkish Airlines, KLM e outras oferecem os voos com conexão. A dica é aproveitar e esticar em dois ou três dias a conexão para dar uma conferida numa cidade que você ainda não conhece. Você só vai pagar a taxa de embarque. Nós chegamos a Budapeste de carro, vindos de Sapanta, na Romênia.
Do aeroporto para o centro de Budapeste
A cidade é muito bem servida de ônibus, metrô e trem. E no aeroporto, que fica a 20 quilômetros do centro da cidade, você pode escolher o transporte público expresso ou convencional, táxi, transfer, van ou alugar um carro. A gente costuma contratar um transfer – é mais cômodo encontrar alguém esperando a gente com a plaquinha na mão.
Transporte público
Pegando o ônibus 100E, é possível chegar às 4 linhas do metrô. O terminal fica na Praça Deák Ferenk, no centro de Budapeste. O bilhete, você pode comprar nas máquinas BKK, no aplicativo Budapest GO ou com o motorista.
Táxi
Főtaxi é a empresa oficial que atende o aeroporto e você pode fazer a reserva do carro num dos quiosques da empresa, nas entradas dos terminais 2A e 2B. A corrida até o centro custa em torno de 25 euros.
MiniBUD – van
As vans oferecem um serviço compartilhados, de pegar e levar os visitantes para os seus hotéis e trazê-los de volta para o aeroporto, onde você vai encontrar o balcão de reserva.
Como se locomover em Budapeste
Como já falei, o transporte público é muito bom – fica explícito que lá, o governo trabalha para o povo, respeita o contribuinte, como deveria ser em qualquer lugar do mundo. A BKK ( Budapesti Közlekedési Központ) é a empresa responsável e oferece um aplicativo que pode ajudar muito – BKK Futár, para você escolher o transporte mais adequado: o ônibus, com mais de 200 linhas; o metrô, que tem 4 linhas e é muito simples de usar; o bonde, que cobre todo o centro histórico com as suas 40 linhas, além do trólebus, tram, trem, táxi e Uber. Mas a cidade propicia as caminhadas. E bater perna é a melhor forma de conhecer uma cidade.

Onde se hospedar
Como costumo falar, a localização é fundamental para o sucesso da estada em qualquer lugar do mundo. Sempre escolhemos o centro da cidade, por concentrar a maioria das atrações, o que facilita a locomoção a pé. Em Budapeste, você pode escolher entre Buda, que é mais chique, arborizada e mais cara, e Peste, que é onde está o comércio, é mais movimentada e também, mais barata.
Nós escolhemos o hotel Bristol Budapeste, em Peste, próximo à estação de trem e metrô, keleti Pályaudvar, bem no centro da cidade e recomendamos. Nos arredores, muitos restaurantes, bares e lanchonetes.


Quanto tempo ficar
Eu sou daquelas que quanto mais tempo numa cidade, melhor. Numa cidade grande como esta e com tantas atrações, não dá para ficar menos que 4 dias.
Budapeste o que ver e fazer
Budapeste de bicicleta
Há muito o que ver em Budapeste e, para explorar toda a cidade, além de caminhar, você precisa escolher o meio de transporte para chegar aos locais mais longínquos. Alugar uma bicicleta é uma ideia. Desde 2019, a cidade vem usando, cada vez mais, as bicicletas e desse tempo para cá, o tráfego da magrela cresceu 18% – de acordo com o Clube Húngaro de Ciclistas. Há várias estações com bicicletas públicas que podem ser alugadas através de aplicativos. Um deles é o Mol Bubi.
Parlamento Húngaro
Como dá para perceber, o Parlamento Húngaro, terceiro maior do mundo, foi inspirado no Parlamento Inglês. Sua construção, que consumiu 40 milhões de tijolos, foi concluída em 1904, para o milésimo aniversário de fundação do estado da Hungria. O Parlamento Húngaro foi o primeiro prédio da Europa a ter ar-condicionado e aquecimento. A visita, que dura uma média de 50 minutos, inclui a câmara das sessões plenárias, o salão da cúpula, com a coroa real e as regalias da coroação. O Ingresso para visitantes adultos custa HUF 8.400 e ele também pode ser comprado pela internet.



In Memoriam 1956 – Október 25
Logo atrás do prédio do Parlamento, na Praça Ljuskoskostu, uma entrada para o subsolo chama a atenção. Trata-se de um memorial que homenageia a revolta húngara, conhecida como Quinta-feira Sangrenta, contra o governo da União Soviética, em 1956. Numa manifestação pacífica, os soldados atiraram e mataram centenas de pessoas.


Sapatos às margens do Danúbio – Cipök a Duna-parton
A uns 300 metros do Parlamento Húngaro, este monumento comovente chama a atenção de quem passa por ali: são esculturas de sapatos ao longo do Rio Danúbio, que homenageiam os judeus mortos pela milícia da Cruz de Ferro. Antes de serem fuzilados, os judeus aprisionados tinham que tirar as roupas e os sapatos e deixavam nesse local. Quando fuzilados, seus corpos caiam no rio. Ao todo, são 60 pares de sapatos de homens, mulheres e crianças, esculpidos em aço.

Avenida Andrássy
Esta avenida, Patrimônio Mundial da Unesco, tem mais de 2 mil metros de comprimento. Ela foi construída com cubos de madeira e, por diversas vezes, foi renomeada, tendo, inclusive, se chamado Stalin, em homenagem ao líder comunista. Hoje, leva o nome do estadista Gyula Andrássy, primeiro ministro e também responsável pelo novo layout da avenida, com ideias que trouxe de Paris.
Ao longo da Avenida Andrássy, a gente encontra palácios, lojas elegantes e alguns jardins de antigas residências, além de prédios importantes como a Ópera Estatal, o belíssimo exemplar de Art Nouveau, Párizsi Nagy Áruház – Loja de departamentos Paris, que fechou em 2017 e hoje, na cobertura, tem o 360º Bar, de onde se tem uma linda vista da cidade. A avenida também é o endereço da Universidade Húngara de Belas Artes, o Museu Memorial Ferenc Liszt, o Museu Ferenc Hopp de Artes Asiáticas e o Museu Casa do Terror, onde centenas de judeus foram torturados, no porão, no inverno de 1944. Hoje, é um memorial dos mais importantes do país.



Praça dos Heróis
É nesta praça que acontecem as manifestações, os desfiles militares, missas e concertos. Ela fica no final da Avenida Andrássy e, assim como a avenida, também é considerada Patrimônio Mundial pela Unesco. No meio da praça, uma coluna de 36 metros de altura sustenta o Anjo Gabriel, no topo. Na base, os líderes das tribos húngaras estão representados e, ao redor, uma homenagem aos protagonistas da história do país. Em torno da praça, vários prédios importantes, como o Salão de Arte e o Museu de Belas Artes, com obras de importância internacional, como Goya, Rembrandt, Rodin, Monet e outros.




Basílica de Santo Estêvão
Esta é a maior igreja da cidade e o prédio mais alto, também. Sua construção durou em torno de meio século, sendo inaugurada em 1905. Na capela lateral, está a mão direita do Rei Estêvão, que fundou o estado húngaro, e é considerado uma relíquia. Nesta igreja, alguns jogadores da Seleção Húngara de futebol, dos anos 50, estão sepultados, entre eles, Ferenc Puskás. Para ver a vista da cidade, do terraço em torno da cúpula, suba pela escada ou pelo elevador.

Grande Sinagoga
A sinagoga da Rua Dohány é o coração do bairro judeu e a visita é imprescindível. Trata-se da maior sinagoga da Europa e a segunda maior do mundo. Na frente dela, só a de Nova Iorque. A sinagoga abriga um museu, um cemitério, onde estão sepultados os judeus que morreram no inverno de 1944/1945, e o Parque Memorial Raoul Wallenberg, que homenageia diplomatas que impediram a deportação de judeus na 2ª Guerra Mundial, concedendo passaportes. Ingressos para adultos, 8 mil florins, mais ou menos, 20 dólares.




Para visitar a sinagoga
Aberta de segunda a sexta-feira e domingo. No sábado, a sinagoga é fechada, assim como nos feriados judaicos. O ingresso, que também pode ser adquirido no site da sinagoga, custa 8000 Ft (em torno de 100 reais) para os adultos. Estudantes, crianças de 6 aos 12 anos e família têm desconto – 6.200 florins e 2.900 florins, respectivamente. O horário de funcionamento varia de acordo com a estação do ano. O ideal é olhar no site da Sinagoga.
Gueto Judeu
Durante a Segunda Guerra Mundial, o bairro se tornou um gueto judeu e logo depois, um campo de concentração. Daí, muitos foram enviados para os campos de extermínio. Os que sobreviveram aos campos, morreram de fome e de frio, sendo sepultados no cemitério da Sinagoga.
Mercado Central
Inaugurado em 1897, o maior mercado coberto da cidade é a visita que você não pode deixar de fazer. A Rainha Elizabeth, Lady Di e Margareth Thatcher já estiveram por lá.
Durante a Segunda Guerra Mundial, a estrutura do mercado foi bastante comprometida e ele chegou a ficar em ruínas. Em 1994, o mercado foi restaurado e recuperou o status de antes.
Grande, limpo, iluminado e colorido, o mercado tem dois andares. Em cima, restaurantes com várias opções e preços justos. No térreo, várias bancadas que se dividem entre frutas, legumes, verduras, caviar, páprica e artesanato. Ele só fecha no domingo.






As pontes de Budapeste
São nove pontes para ligar Buda a Peste e a Ponte das Correntes foi a primeira a ser construída. Finalizada em 1849 e reconhecida como o máximo da tecnologia de então, ela e todas as seguintes foram destruídas durante a Segunda Guerra Mundial. Além de ser um símbolo da capital húngara, a Ponte das Correntes é local de realização de festivais, maratonas e celebrações.
A Ponte da Liberdade liga a cidade nos pontos do Mercado Central (Peste) e Praça Gellert (Buda) e é facilmente identificada por causa das estátuas de bronze do pássaro turul, nos pontos mais altos da ponte. De acordo com a mitologia húngara, este pássaro deu origem ao povo húngaro, é símbolo de força e poder. Foi inaugurada pelo Imperador Franz Joseph, em 1896, ele mesmo dando o último retoque na ponte.
Para caminhadas e pedaladas, piqueniques e passeios agradáveis, a mais conhecida é a Ponte Margarida (Margit), que liga Buda e Peste à ilha de mesmo nome, que fica entre uma e outra. Inaugurada em 1876, só em 1900 que a ponte foi devidamente ampliada para a ilha. Foi totalmente reformada em 2011.



Parque da Cidade
Este foi um dos lugares mais espetaculares que a gente visitou – meio que por acaso. Caminhando sem destino, pela cidade, a gente viu uma pista de patinação com algumas pessoas treinando. E fomo entrando até encontrar um castelo e outras edificações. Conhecido como Városliget, o parque é um dos primeiros espaços ao ar livre públicos criados no mundo. No início, era um local para os nobres cassarem. Hoje, é o principal espaço de lazer dos habitantes de Budapeste.
O Parque da Cidade abriga um zoológico, um parque de diversões, o Balneário Széchenvi, um castelo, dois museus e um lago que, no inverno, torna-se uma pista de patinação.






Passeio de barco pelo Danúbio
O passeio de barco no fim da tarde pelo Danúbio vai lhe proporcionar as fotos mais lindas de Buda e de Peste. O passeio custa em torno de 9 euros e leva de 1 a 2 horas. Mas se você comprar o ticket do ônibus estilo hop on hop off, o passeio pode estar incluso.

Buda e suas atrações
Ao atravessar a ponte, qualquer uma delas, o que a gente encontra é uma parte da cidade mais aristocrática, mais rica e muito bonita. Os atrativos são muitos e, para ver todos, você precisa dedicar mais que um dia. Vale muito a pena dar uma caminhada pelo centro histórico de Buda e explorar este pedaço importante da cidade e da história do país. Ali estão o Palacio Sandor, residência oficial do Presidente da Hungria, no momento, da Presidente do país; o Arquivo Nacional, a Igreja de Matias, do século 13; o Balneário Gellert, a Citadela, ruas e praças.


Castelo de Buda
Reconhecido como Patrimônio da Humanidade pela UNESCO, o Castelo de Buda também é chamado de palácio real ou castelo real, uma vez que já foi residência dos reis da Hungria. Sua construção foi finalizada em 1420, mas o castelo enfrentou várias guerras, foi destruído e reconstruído algumas vezes.
Lá, funcionam a Galeria Nacional Húngara, a Biblioteca Széchenvi e o Museu de História de Budapeste, todos eles com entrada paga.
No andar térreo do castelo, há tapeçarias e esculturas para ver. No subsolo, uma capela do século 14, o palácio medieval e um labirinto de mais 10 quilômetros de túneis que serviram de abrigo e esconderijo durante as guerras. Lá foram achadas ossadas femininas, o que leva a crer que ali existiu um harém turco, do ano de 1300.
Vários monumentos e esculturas decoram os jardins do castelo. Lá, você também vai encontrar restaurante e um café, lojinha de suvenir, além da bilheteria e guarda-volumes.



Para chegar ao Castelo de Buda
Para subir a colina, você pode usar a escadaria que fica próximo à Ponte das Correntes ou pegar o funicular Budavári Sikló, que funciona das 7h30 às 22h e custa HUF 3.000 para os adultos e HUF 2.000 para crianças ou ainda pegar a ladeira, ao lado do funicular. Se preferir, também pode pegar os ônibus 16, 116 e 16A, que sobem a colina.
Funicular – Budavári Sikló
Uma vez em Buda, a forma mais pitoresca de chegar ao Castelo de Buda é pegando o funicular (Budavari Sikló). Inaugurado em 1870, este foi o segundo funicular da Europa. Obviamente, durante a Segunda Guerra, ele foi destruído, mas devidamente reconstruído, de acordo com o modelo original, em 1986. O funicular está localizado ao lado da Ponte das Correntes, na Praça Clark Ádám Ter, onde está o quilômetro zero da cidade, a partir de onde se medem as distâncias, e funciona das 7:30 às 22h.

Air Defence Early Warning Listening Ears – 1917
Em frente aos jardins do Castelo de Buda, fica esse instrumento utilizado na Primeira Guerra Mundial. Ele servia para monitorar o céu, ouvir os ruídos dos aviões que se aproximavam. Trata-se de uma relíquia e, agora, uma obra de arte pública. Os visitantes podem utilizar os fones de ouvido que estão conectados aos 4 cones e ajustar a direção dos mesmos, mexendo no volante.

Bastião dos Pescadores
Este monumento fica no alto da colina de Buda e foi o prédio que mais me impressionou. Levou quase 20 anos para ser construído e ficou pronto em 1902. As sete torres homenageiam as tribos que fundaram a Hungria, em 896. O nome do mirante se deve a uma associação de pescadores responsável pela defesa da área. No meio do espaço, uma estátua de Estêvão I a cavalo.



Igreja de Matias
Esta igreja, cujo nome oficial é Igreja de Nossa Senhora, está localizada no coração do Castelo de Buda, perto do Bastião dos Pescadores. Construída no ano de 1015, ela tem esse nome em homenagem ao rei Matias Corvino. Trata-se da igreja católica mais famosa da cidade e abriga os jazigos do rei Bela III e sua mulher, Ana de Châtillon. Preste atenção no telhado colorido, nos vitrais e no altar em estilo gótico, onde Nossa Senhora está com uma réplica da coroa da Hungria. Ingressos para adultos: 1500 HUF.

Igreja Rupestre
Esta igreja se diferencia das demais porque ela foi escavada na Colina Gellert. Inspirados nas construções de Lourdes, na França, os monges paulinos abriram a caverna em 1920 e, depois de consagrada, em 1926, serviu de igreja e mosteiro, além de hospital durante a Segunda Guerra, para os nazistas. Em 1951, a capela foi fechada, só voltando a abrir em 1989. Em 1992, ela foi restaurada, retomando as atividades religiosas.

Citadella
A melhor vista da cidade é do alto da Citadella, construída em 1854, no topo do Monte Gellert, para fazer a vigilância de Budapeste. Lá em cima, do alto dos 235 metros de altura, fica uma fortaleza, além de mirantes, restaurantes e uma feirinha. No interior da fortaleza, no subsolo, um bunker russo de 3 andares, transformado em museu, justifica a visita. Para chegar até lá, escolha um dos caminhos e vá a pé. Um deles começa na escada próxima à Ponte Elizabeth. Outro, na Praça Szent Gellert. Lá em cima, também está o Monumento da Libertação ou Estátua da Liberdade, vista de longe, por quase toda a cidade.
Gellert é o nome do missionário que levou o cristianismo para a região. Hoje, é o padroeiro da cidade, mas acredita-se que ele foi jogado do alto do morro, dentro de um barril.

O que comer em Budapeste
Sempre que viaja, a gente procura experimentar a comida do país. em Budapeste não foi diferente. A gente já chegou sabendo o que queria conferir. Os pratos são fartos, apimentados, carne de porco, frango, com muita páprica, além de sopas, ensopados e sobremesas de dar água na boca.
O Goulash é um dos pratos mais populares, tópico daquela região. Carne cozida com cenoura e batata, e muita páprica, além de outros condimentos. É bastante picante. Paprikás Scirkes é à base de frango com páprica, como o nome sugere. O frango é servido em pedaços e tem um molho bem cremoso por cima. O Töltötti Káposzta é o repolho recheado com carne, arroz, verduras e legumes, com um molho de creme de leite. O Lángos está no topo das preferências quando se fala em fast food, tanto pelos locais quanto pelos visitantes. Trata-se de uma massa, quase uma pizza, com diversos recheios. No Mercado Central, encontramos um lugar que vendia Lángos – de tão concorrido, achamos que deveria ser o melhor da região. Por isso, enfrentamos a fila para experimentar.


Onde comer em Budapeste
Opção é o que não falta, como em qualquer cidade grande – para todos os gostos e bolsos. Restaurantes, bistrôs, cafeterias, pizzarias e lanchonetes estão por toda parte. O Mercado Central é um sugestão – a oportunidade para experimentar as iguarias locais, em especial, o Lángos.
Em Buda, experimentamos o Jamie Oliver’s Italian, onde, obviamente, pedimos massa.

New York Café
Para momentos inesquecíveis, visite o histórico New York Café, com mais de 120 anos e um dos mais bonitos do mundo. Ele fica dentro do Anantara New York Palace Hotel. O café recebe artista e poetas locais há mais de 50 anos e serve várias delícias, entre elas, bolos com ouro 24 quilates.



Termas
Nenhuma capital do mundo tem tantos banhos termais como a capital húngara. São mais de 30 endereços dotados de piscina, banhos a vapor e saunas. Budapeste foi construída em cima de uma das maiores reservas de água termal do mundo e a visita a uma delas é imprescindível – para relaxar, aproveitar os benefícios das águas ou, simplesmente, conhecer. Você pode escolher entre Rudas, Veli Bej – os mais bonitos e antigos banhos turcos de Budapeste e menos turísticos que os famosos Gellert (18 euros no final de semana) e Széchenyi (um dos maiores da cidade e ao lado do Parque da Cidade – 20 euros).


Dica para a sua viagem a Budapeste
Compre o Cartão Budapeste se for passar mais de 3 dias na cidade. Com ele, você vai ter direito a viagens ilimitadas no transporte público, inclusive, o funicular, em Buda; descontos em restaurantes, spas, aluguel de carros e lojas; entrada gratuitas ou com desconto em vários museus. Você pode comprar o cartão para 24 horas (29 euros), 48 horas (43 euros); 72 horas (54 euros); 96 horas (69 euros) e 120 horas 82 euros).
Respostas de 32
Já estive duas vezes em Budapeste. Adorei
Lea, esta foi a minha segunda vez, também. Espero que haja uma terceira, quarta, quinta… a cidade é maravilhosa, né?
Que fotos lindas! Que texto bem escrito! Esta matéria sobre Budapeste me deu vontade de conhecer a Hungria.
A cidade é linda, vale a visita, Sylvinha.
Que lugar lindooooo 👏🏼👏🏼👏🏼
É uma cidade maravilhosa, mesmo, Dilma! Voltamos encantados com o que vimos!
Sônia está de parabéns, me senti agora em Budapeste, que lugar lindo e interessante, com todos os detalhes de fotos e explicações sobre a capital da Hungria não tem como se encantar e querer ver de perto.
Sandra, muito obrigada por esse comentário. Que bom que vc gostou e se inspirou!
Que lugar maravilhoso, estou impressionada. Adorei conhecer as dicas do que fazer em Budapeste. Que luxo o salão de chá do New York Café. Que lugar lindo
Deyse, a cidade é surpreendente, mesmo. Esse salão é um luxo e vale a experiência de tomar um café por lá.
Estive em Budapeste na hungria, no inverno de 2019, a cidade é realmente linda como você bem mostrou. Mas olha, coragem, o vento do inverno é CRUEL kkkkkkkk nunca senti tanto frio.
Realmente… foi o lugar que senti mais frio! Valeu o sacrifício porque é uma cidade linda demais!
Eu estive em Budapeste uma vez e sou doidinha para voltar. Essa cidade me impressionou demais, é muita beleza! Adorei seu post, tem vários lugares que não fui 🙂
Marcela,
Com certeza, Budapeste é uma cidade para a gente voltar mais vezes. Linda demais!
Budapeste deve ser incrível! Que lindo esse parlamento! E essa Sinagoga? É linda demais!!!! E esse New York Café? Que coisa linda!!! Essas termas também? Que vontade de conhecer!! Agora preciso começar a me planejar pra ir pra Hungria. A moeda é US$0,25 ? O ingresso do HUF 8.400 ou 840? Achei caro
Cíntia,
Budapeste é uma cidade maravilhosa em vários aspectos, mas também achei uma cidade cara, mesmo 1 florim correspondendo a 25 centavos de dólar. 1 dólar corresponde a 4 florins. E a entrada na sinagora é cara, mesmo. Até retifiquei no blog e coloquei o link para a compra do ingresso. Para adultos, ele custa 8000 Ft (em torno de 20 dólares). Estudantes, crianças de 6 aos 12 anos e família têm desconto – 6.200 florins, 2.900 florins e 18.400 (2 adultos e 2 crianças), respectivamente.
Quanta lindeza existe em Budapeste. É um destino completo, quanta riqueza arquitetônica e cultural. Adorei o mercado e a termas. Achei incrível a possibilidade de conhecer a cidade de bicicleta.
Pois é, iara… prefeitura oferece até lanche nas ciclovias, acredita?
Tenho muita vontade de fazer uma viagem pelo leste europeu e conhecer Budapeste, na Hungria. Adorei as dicas! Super completas e detalhadas, certamente vão ajudar muito quando a viagem puder se concretizar. Obrigada pelo post!
Mariana, que bom, fico muito feliz!
Obrigada a você, pela visita.
Budapeste é fantástica, quem foi quer voltar!! Amei viajar novamente para lá neste blog repleto de informações e fotos incríveis! Me senti tirando fotos na fonte de Matias e em tudo mais!! Show!
Que legal, Tamara!
É muito bom reviver uma viagem que a gente gostou tanto, né?
Obrigada por essas palavras tão gentis.
Grande abraço!
Budapeste foi uma cidade que incluí em nosso roteiro pelo leste europeu sem muitas expectativas, já tinha visto muitas fotos mas o que mis estava vivo em minha memória foi um GP de fórmula 1 que assisti com meu pai quando criança. Lembro demais de ver as imagens e a narração de que eram 2 cidades unidas por uma ponte. Aquilo levou minha imaginação a mil. Estive lá e entendi bem o que aquela observação dizia.
É uma cidade surpreendente! Nós amamos!
Que lugar encantador Sonia, nunca pensei em conhecer Budapeste, mas por conta dos seus conteúdos, me despertou esse desejo.
Budapeste é, realmente, um espetáculo, Clau. Uma cidade para se apaixonar!
Que cidade, né? Acho Budapeste um dos lugares mais impressionantes pra ir na Europa! Maravilhosas suas dicas, obrigada por compartilhar 🙂
Sim, uma cidade incrível!!!!
Budapeste parece ser o meu tipo de lugar, que combina uma história riquíssima, arquitetura antiga e paisagens lindas. Desde que li a biografia do escritor e jornalista Paulo Rónai, que imigrou da Hungria para o Brasil na época da 2a Guerra, fiquei curiosa sobre a cultura húngara e a cidade de Budapeste – e pelo seu post não decepcionam!
Budapeste é uma cidade lindíssima, com uma história rica e uma cultura mais ainda! Destino maravilhoso!
Obrigada pela partilha de tantas informações, porque me ajudou a decidir organizar uma viagem de 4 dias para maio. Estou muito entusiasmada e já me imagino lá.
Cristina, que bom que eu ajudei vc. Eu desejo que você aproveite muito a sua viagem! Budapeste é uma cidade incrível!
Um grande abraço!