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O que fazer em Lisboa: três roteiros para as melhores atrações.

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Mosteiro dos Jerônimos
Mosteiro dos Jerônimos

O Existe um Lugar no Mundo mostra o que fazer em Lisboa, reunindo algumas de suas melhores atrações, em pequenos roteiros, para otimizar o seu tempo e orçamento, e garantir que sua viagem seja inesquecível.

Se você nunca esteve na capital de Portugal, no mínimo, já ouviu falar a respeito. Saiba, porém, que Lisboa é muito mais do que a descrevem os livros de história, como o antigo porto de partida dos nossos conhecidos “descobridores”.

Além da encantadora arquitetura de seus casarios e da deliciosa culinária, a cidade oferece muito mais em matéria de turismo, lazer, arte, e compras (a bons preços).

Merecidamente, em 2019, o prêmio de destino líder na Europa foi de Portugal e o de City Break – cidade para visitar em curto período, foi de Lisboa, segundo o site do World Travel Awards.

Aqui vão algumas das atrações que podem ser concentradas num mesmo roteiro.

O que fazer em Lisboa: Roteiro 1

Praça do Comércio

Antigamente chamada de Terreiro do Paço, a atualmente conhecida como Praça do Comércio, já foi sede do Palácio Real. Hoje, está ocupada por alguns órgãos do governo, instituições públicas, hotéis, restaurantes e cafés. Situada às margens do Rio Tejo, ocupa uma área de 36 mil metros quadrados, número que a classifica como a segunda maior praça da Europa.

Praça do Comércio, em Lisboa, Portugal
O fluxo de passantes na Praça do Comércio, em Lisboa, não para o dia inteiro

Localizada no centro da praça, a estátua de Dom José foi construída em 1775. O monumento mede, da base ao topo, 14 metros de altura, e faz parte do plano de reconstrução de Lisboa, após o terremoto de 1755, no qual morreram milhares de pessoas. Aliás, o leitor vai encontrar neste texto muitas citações dessa tragédia, já que a arquitetura da cidade de Lisboa se divide em antes e depois dessa tragédia. Grande eventos tomam lugar nesta praça, como final de campeonatos de futebol, por exemplo.

Estátua de Dom José, na Praça do Comércio
Estátua Dom José, no centro da Praça do Comércio, em Lisboa
Wendell na Praça do Comércio, em Lisboa, Portugal
Posar para foto na Praça do Comércio é meio que “obrigatório” em Lisboa

A passagem pela Praça do Comércio faz parte de qualquer roteiro de viagem na capital lusitana, até porque, está próxima de algumas outras atrações imperdíveis.

Arco do Triunfo ou Arco da Rua Augusta

Ainda na Praça do Comércio, você vai avistar, atrás da estátua de Dom José, um monumento em forma de portal, cujas dimensões o deixam impossível de passar despercebido. Inaugurado em 1873, o Arco do Triunfo (também chamado de Arco da Vitória ou Arco da Rua Augusta), é um marco da reurbanização de Lisboa, após o terremoto de 1755, celebrando o reerguimento da cidade.

Arco do Triunfo, Lisboa, Portugal
Arco do Triunfo, para a celebrar a reconstrução de Lisboa após o terremoto de 1755

Sobre o arco, estão simbolicamente esculpidos alguns nomes de Portugal, importantes à época, como Vasco da Gama, Marquês de Pombal e Nuno Álvares Pereira.

Arco do Triunfo, em Lisboa, Portugal
Perspectiva do Arco do Triunfo a partir da Rua Augusta

O monumento tem um mirador, que pode ser alcançado por um elevador e mais uma escada bem íngreme. A vista alcança toda a praça, o Rio Tejo e parte da Baixa de Lisboa. O valor do ingresso é 3,60 € e crianças até 5 anos não pagam. Informações sobre horário de funcionamento aqui.

Elevador de Santa Justa

Após passar por baixo do Arco do Triunfo, siga 500m pela Rua Augusta e dobre à esquerda na Rua de Santa Justa. Depois de cruzar a Rua dos Sapateiros e a Rua Áurea, você encontrará essa estrutura de ferro, de 45m de altura, que serve de elevador público, ligando a região da Baixa de Lisboa ao Largo do Carmo. Também chamado de Elevador do Carmo, o mais conhecido como Elevador de Santa Justa é de construção não tão remota, tendo sido inaugurado em 1902.

Elevador de Santa Justa, em Lisboa, Portugal
A fila de turistas, esperando para subir da Baixa de Lisboa para o Largo do Carmo, pelo Elevador de Santa Justa

As melhores coisas de subir pelo Elevador de Santa Justa são a vista do mirador existente em sua plataforma superior, que lança nosso olhar aos telhados e azulejos dos inúmeros casarões da cidade, alcançando o Castelo de São Jorge e até o Rio Tejo; e o acesso à parte alta daquela região, como o Bairro do Chiado e o largo onde se encontram as ruínas do Convento do Carmo, também destruído pelo terremoto de 1755.

Wendell e a vista de Lisboa, Portugal
A ampla vista de Lisboa, do topo da plataforma de observação do Elevador de Santa Justa
Convento do Carmo, em Lisboa, Portugal
As ruínas do Convento do Carmo, na cidade alta de Lisboa

Praça Dom Pedro IV – Praça do Rossío

Se você subiu o Elevador de Santa Justa, visitou o Convento do Carmo e deu um volta no Bairro do Chiado, ou, simplesmente apreciou a vista e desceu, é hora de seguir em frente, visitando mais algumas das atrações reunidas nesse roteiro. Saindo do Elevador, vire à esquerda na Rua Áurea e você já vai avistar essa simpática praça, chamada Praça Dom Pedro IV.

Cercada por casarões onde funcionam lojas, restaurantes, bares e cafés (dentre os quais, o Café Nicola e o Café Beira Gare – dois dos mais conhecidos na cidade), a também conhecida como Praça do Rossio, ostenta em seu centro uma estátua de 27,5m, de Dom Pedro IV (28º Rei de Portugal e, mais tarde, primeiro Imperador do Brasil já independente). Achou estranho? Sim, Dom Pedro I aqui no Brasil era Dom Pedro IV em Portugal.

Praça do Rossio, em Lisboa, Portugal
Praça Dom Pedro IV, também chamada de Praça do Rossio – vista a partir do alto do Elevador de Santa Justa

Ainda na praça, o majestoso edifício do Teatro Nacional Dona Maria II, inaugurado em 1846, completa o charme do local. O teatro ainda funciona, exibindo espetáculos, exposições e até visitas guiadas para turistas. Encontre mais informações sobre preços e horários no site do teatro, clicando aqui.

Café Nicola, na Praça do Rossio, em Lisboa, Portugal
O super frequentado Café Nicola, na Praça do Rossio, em Lisboa

Estando na Praça do Rossio, não deixe de caminhar um pouco até a Rua 1º de Dezembro, ao lado do teatro, e visitar a linda Estação Ferroviária do Rossio.

Castelo de São Jorge

Ali mesmo, da Praça Dom Pedro IV, é possível avistar a próxima e última atração que conheceremos nesse bloco. Aliás, o Castelo de São Jorge é uma das construções mais imponentes de Lisboa e pode ser visto de praticamente toda a cidade.

Castelo São Jorge, em Lisboa, Portugal
A imponência do Castelo de São Jorge, visto de praticamente qualquer ponto de Lisboa

Localizado na mais alta das sete colinas de Lisboa, este imenso castelo teve suas primeiras fortalezas construídas no século I a.C. Porém, somente no Século XI, o local foi edificado pelos Mouros. Em 1147 o castelo foi retomado por portugueses cristãos, mantendo seu domínio no local desde então.

Castelo de São Jorge, em Lisboa, Portugal
A imensa estrutura do Castelo de São Jorge, em Lisboa
Castelo de São Jorge
Não é difícil se perder durante o passeio pelas galerias do Castelo de São Jorge, em Lisboa

É bem verdade que, do castelo, restam apenas a estrutura e algumas ruínas, mas a visita ao local vale, seja pela mais bela vista panorâmica da cidade de Lisboa, seja pela possibilidade de caminhar nos corredores suspensos, existentes entre as onze torres ainda de pé.

Castelo de São Jorge
A melhor vista de Lisboa, a partir do alto do Castelo de São Jorge
Castelo de São Jorge
É possível caminhar pelas passarelas suspensas que ligam as onze torres do Castelo de São Jorge

Na parte interna do castelo, um interessante museu convida para conhecer um acervo com itens da cultura muçulmana e de outros povos que viveram na região. Fora do castelo costuma haver apresentações artísticas, onde turistas se aglomeram para filmar e fotografar.

Na alta estação, as filas para comprar ingressos podem ser imensas, por isso recomendamos adquirir seu ingresso antecipadamente clicando aqui para abrir o site do local.

Para chegar ao Castelo

Para chegar ao castelo, é possível tomar, na Praça do Rossío, o ônibus (autocarro) das linhas 737 e 711. Outra opção é caminhar por 350m até a Praça Martim Moniz, e apanhar o bonde (elétrico) 28. Aliás, os bondes de Lisboa são famosos e esse da Linha 28, especificamente, permite uma volta panorâmica por alguns dos principais pontos turísticos. Encontre informações sobre valores e itinerários no site da Carris.

Bonde 28
O famoso bonde 28 (elétrico) é uma das formas de se chegar ao Castelo de São Jorge

Há ainda a (melhor) opção de chamar um transporte através de um aplicativo de mobilidade urbana e descer exatamente na porta do castelo. Quem tiver disposição física pode ir caminhando até à entrada do castelo. A caminhada dura em torno de aproximadamente 25min, numa distância de 1,4km de ladeiras íngremes.

Voltando do castelo…

Se para chegar ao castelo a pé você tem a desculpa da subida, o mesmo argumento não te acobertará no retorno. Principalmente porque na descida sul do edifício, você passará pelo famoso Bairro da Alfama, um dos mais antigos de Lisboa, caracterizado pelas suas ruas estreitas; seus casarões de janelas tão próximas umas de frente para as outras; suas casas de artesanato e as tradicionais casas de fado.

Alfama, Lisboa, Portugal
Ruelas estreitas do Bairro da Alfama, na descida do Castelo de São Jorge

O que fazer em Lisboa: Roteiro 2

Um pouco mais distante do centro de Lisboa, mas, nem por isso, menos visitado pelos milhões de turistas que chegam à cidade, o Bairro de Belém aglomera três dos mais visitados pontos turísticos da capital lusitana.

Torre de Belém

Oficialmente chamada de Torre de São Vicente, esta torre é um dos símbolos da cidade de Lisboa. Trata-se de uma fortificação construída de 1514 a 1520, à margem do Rio Tejo, para proteger a cidade contra invasores e para servir de porta de entrada da cidade pelo mar.

Torre de Belém, em Lisboa, Portugal
Um dos símbolos de Lisboa, a Torre de Belém é um dos monumentos mais visitados na cidade

A construção, em estilo manuelino, com suas influências islâmicas e orientais, é esculpida por vários detalhes que fazem a beleza do monumento, a exemplo de brasões das armas de Portugal. Visitar o seu entorno já vale o programa, mas é possível comprar ingresso para entrar no “edifício” e observar a beleza do pátio inferior em forma de hexágono; o paiol, com canhões apontados para o mar; a pequena capela e o terraço, com a linda vista do Rio Tejo e do Bairro de Belém. Para saber sobre valores e horários, visite o site oficial do local.

Padrão dos descobrimentos

Deixando a Torre de Belém, vire à direita e percorra os 950m que a distanciam da nossa próxima atração. A caminhada pela enseada que margeia o Rio Tejo é super agradável e nem dá pra sentir a distância.

Ainda na margem do rio, está outro símbolo lisboeta, o imponente e cheio de significados Padrão dos Descobrimentos. Inaugurado em 1960, este monumento em forma de caravela, tem 56m de altura e ostenta as esculturas de 32 personagens da história de Portugal, relacionados, principalmente, à época das grandes navegações.

Padrão dos Descobrimento, em Lisboa, Portugal
Padrão dos Descobrimento, erigido em homenagem aos grandes nomes da navegação portuguesa

Exemplos dessas personalidades são as figuras do Infante Dom Henrique, Vasco da Gama, Pedro Álvares Cabral, Fernão de Magalhães, Martim Afonso de Souza, dentre outros.

Padrão dos Descobrimentos, em Lisboa, Portugal
O detalhe das esculturas, com destaque para a figura do Infante Dom Henrique, no Padrão dos Descobrimentos

A visita ao monumento é muito significativa para nós, brasileiros; obviamente em razão da nossa relação histórica com as grandes expedições lideradas por esses navegadores.

No chão da grande esplanada que margeia o monumento, está esculpido um mosaico de pedras da rosa dos ventos, de 50m de diâmetro, com um grande mapa das rotas de navegação ao centro.

Caminhar pela rosa dos ventos no chão ao lado do Padrão dos Descobrimentos é o ponto alto da visita
A rosa dos ventos, feita em mosaico de pedra, no chão que ladeia o Padrão dos Descobrimentos, em Lisboa

O monumento também permite a subida dos turistas ao seu mirador, para uma linda vista da região. Informações no site oficial do local.

Mosteiro dos Jerônimos

Na mesma direção do Padrão dos Descobrimentos, apenas do outro lado da Praça do Império (600m de distância), está o Mosteiro de Santa Maria de Belém, mais conhecido como Mosteiro dos Jerônimos. Construído no Séc. XVI, por iniciativa do Rei Dom Manuel I, o edifício foi classificado como Monumento Nacional e Patrimônio Mundial da UNESCO. A construção já impressiona por fora, pela riqueza dos detalhes da arquitetura manuelina.

O turista se encanta já na entrada do Mosteiro dos Jerônimos, em Lisboa
A riqueza dos detalhes da arquitetura manuelina do Mosteiro dos Jerônimos, em Lisboa

Por dentro, então, é de uma beleza ainda mais significativa. O claustro (pátio interior), onde estão as cinzas do poeta Fernando Pessoa; o refeitório e a igreja principal são as áreas mais relevantes do complexo.

Passear pelo claustro do Mosteiro dos Jerônimos faz parte da visita
O claustro (pátio interno) do Mosteiro dos Jerônimos, onde os monges caminhavam em prece

No interior da igreja, em forma de cruz, o altar coberto por uma imensa abóbada e o teto arqueado da nave, deixam impressionados os visitantes.

A nave da igreja do Mosteiro dos Jerônimos encanta os visitantes
A beleza estonteante do interior da igreja do Mosteiro dos Jerônimos, em Lisboa
A magnífica abóbada Mosteiro dos Jerônimos encanta os visitantes
A imensa abóboda que cobre o altar da Igreja principal do Mosteiro dos Jerônimos, em Lisboa

Não bastasse a beleza do local, seu interesse é ainda reforçado pelo fato de ali estarem sepultados os restos mortais de Vasco da Gama e Luis de Camões.

O túmulo de Vasco da Gama deixa mais interessante a visita ao Mosteiro dos Jerônimos, em Lisboa
Túmulo de Vasco da Gama, no Mosteiro dos Jerônimos, em Lisboa

O bilhete de entrada custa 12 € e informações sobre o horário de visitas podem encontradas no site oficial do mosteiro.

Vai um Pastel de Belém aí?

Já que estamos ali, por que não comer o mais famoso pastel de nata do mundo? Aliás, apenas este pastel pode ser chamado de Pastel de Belém, qualquer outro, é apenas, pastel de nata.

Saindo do mosteiro, siga à esquerda e atravesse o Largo dos Jerônimos. Caminhe mais 100m e você provavelmente visualizará uma fila. Sim, é raro não haver fila na porta da loja para comprar os famosos pastéis de Belém, já que a marca existe desde 1837. Se isso não é tradição, o que mais será?

Comer pastel de belém é programa orbigatório em Lisboa
Os deliciosos pastéis de belém, na tradicional loja existente próximo ao Mosteiro dos Jerônimos

Portanto, se não estiver com pressa, vale a pena esperar e se deliciar com essa maravilha da culinária portuguesa. Visite o site da loja para informações de horário de funcionamento.

O que fazer em Lisboa: Roteiro 3

Este roteiro requer uma tarde inteira reservada só para ele.

Antiga e esquecida zona industrial, essa região de Lisboa foi totalmente revitalizada e transformada para a Exposição Mundial de 1998 – Expo98. O evento foi realizado de 22 de maio a 30 de setembro daquele ano, com o objetivo de celebrar os 500 anos dos Descobrimentos Portugueses.

O resultado arquitetônico disto foi uma grande modernização da área, com a construção de hotéis de luxo, restaurantes, shopping center, um aquário gigante, uma moderna estação de transporte ferroviário e  rodoviário, dentre outros pontos de interesse.

A beleza dos edifícios modernos reforça o prazer da visita ao Parque das Nações
Os modernos edifícios no Parque das Nações, em Lisboa

Aqui vão algumas das mais importantes atrações a serem visitadas no Parque das Nações.

Estação Oriente

A melhor forma de chegar ao Parque das Nações já o leva para uma de suas atrações, a Estação Oriente. Essa moderna e mais importante estação ferroviária de Lisboa foi projetada pelo arquitetado espanhol Santiago Calatrava.

A beleza da Estação Oriente reforça o prazer da visita ao Parque das Nações
A incrível estrutura da Estação Oriente, no Parque das Nações, em Lisboa

Se você está achando algo parecido com algum lugar conhecido, não está enganado. A semelhança é com o Museu do Amanhã, no Rio de Janeiro, obra do mesmo arquiteto.

A beleza da Estação Oriente reforça o prazer da visita ao Parque das Nações
A entrada da Estação Oriente, no Parque das Nações, em Lisboa

O complexo tem ainda um espaço comercial, uma estação rodoviária, aonde chegam as linhas de ônibus 5, 25, 28, 44, 708, 750, 759, 782, 794 e uma estação de metrô, por onde passa a linha vermelha.

Oceanário de Lisboa

Saindo da Estação Oriente, siga em frente por 100m até a Alameda dos Oceanos e vire à direita. Mais 1000m e você chegará à nossa próxima atração.

Se você já pensou no Oceanário de Lisboa como algo destinado exclusivamente a crianças, posso garantir que se enganou. Esse imenso aquário público agrada a todas as faixas etárias e, por isso, recebe uma média de mais um milhão de visitantes por ano (segundo site oficial do oceanário).

Mais de 500 espécies diferentes de animais marinhos, representantes dos cinco oceanos, são encontradas no local. Só o aquário central possui 5 milhões de litros e abriga espécies como tubarões, raias e peixes tropicais.

O aquário central do Oceanário de Lisboa encanta todos
As 500 espécies de animais marinhos fazem a alegria de adultos e crianças no Oceanário de Lisboa
O aquário central do Oceanário de Lisboa encanta todos
Impossível não se impressionar com a beleza dos peixes no aquário central do Oceanário de Lisboa

A arquitetura externa do prédio também impressiona. Seu pavilhão, em forma de uma plataforma marítima, foi projetado pelo arquiteto Peter Chermayeffm.

O moderno edifício do Oceanário de Lisboa já vale a visita
O pavilhão do Oceanário de Lisboa, parecido com uma plataforma marítima

Mesmo que você não se sinta tentado a visitar o oceanário por dentro, passear pelo seu entorno já justifica uma ida ao local.

Teleférico de Lisboa

Logo ali, do lado do Oceanário de Lisboa, está a próxima atração desse roteiro. Uma vista maravilhosa da cidade, de uma perspectiva bem diferente, é o que você conseguirá ao fazer o passeio de teleférico, tão procurado pelos turistas que visitam o Parque das Nações.

Passeio no Teleférico do Parque das Nações, obrigatório no roteiro de qualquer turista em Lisboa
O passeio de teleférico é um programa imperdível nos Parque das Nações, em Lisboa

São 1230m de cabos, transportando cabines, durante 8 a 12 minutos de passeio, no trajeto entre a Torre Sul – do lado do oceanário, e a Torre Norte – na Torre Vasco da Gama. Construída para a Expo98, a Torre Vasco da Gama mede 140m de altura é o maior arranha-céus de Portugal.

Atualmente, a torre é administrada por um hotel de luxo construído do seu lado, em forma de barco à vela – o Myriad by SANA Hotels e, por isso, não está aberto à visitação pública. O ingresso para o passeio de teleférico custa 4 €, só ida e 6 €, ida e volta. Mais informações sobre horários de funcionamento, no site oficial da atração.

Shopping Vasco da Gama

Embora não seja bem uma atração turística, esse moderno shopping center, localizado no Parque das Nações é um bom lugar para comer, usar o toalete e, por que não, fazer algumas comprinhas?

Shopping Vasco da Gama, opção para uma pausa no bate-perna, em Lisboa
O Shopping Vasco da Gama, no Parque das Nações, é um ótimo lugar para dar uma pausa no bate-perna

Fora do roteiro

Além das atrações já agrupadas, recomendamos algumas das visitas que o leitor pode encaixar entre um roteiro e outro.

Mercado da Ribeira – Time Out Market

Este tradicional mercado de Lisboa, inaugurado no século XIX, foi o principal centro de abastecimento até o ano de 2000, quando o título foi transferido para o Mercado Abastecedor da Região de Lisboa, fora do centro.

Mercado da Ribeira, transformado no Time Out Market, em Lisboa
A fachada do Mercado da Ribeira, agora Time Out Market, em Lisboa

Em 2014, o grupo responsável pela publicação portuguesa da Revista Time Out adquiriu os direitos de concessão de parte deste mercado, separando-o da parte destinada ao abastecimento, e criando o mais queridinho centro de gastronomia da cidade, o Time Out Market.

Mercado da Ribeira, transformado no Time Out Market, em Lisboa
O antigo Mercado da Ribeira, agora Time Out Market, em Lisboa, transformou-se num belo espaço gastronômico

Todos os restaurantes do local passaram por uma avaliação criteriosa da revista, garantindo o selo de qualidade Time Out. Para um simples cafezinho, uma bebida fria ou uma boa refeição, o Time Out Market é uma ótima pedida. Sua localização é próxima da Praça do Comércio (1000m), sendo possível dar uma esticadinha até lá para conhecer e se deliciar.

Casas de Fado

Já mencionamos aqui no blog a relação do fado com a cidade de Lisboa, comparando-o ao tango, em relação à cidade de Buenos Aires e o samba, tão ligado ao Rio de Janeiro.

Pois é. Visitar a cidade e não conhecer ao menos uma casa de fado, poderia ser classificado como pecado, pelos amantes desse estilo musical melancólico e romântico.

Fado, uma das atrações da cidade de Lisboa
O fado é a cara de Portugal e está representado por toda a cidade de Lisboa, inclusive em seus azulejos

Reunimos aqui as 7 melhores casas de fado de Lisboa em 2019, segundo a revista Time Out.

Adega Machado

Café Luso

Clube de Fado

Mesa de Frades

O Faia

Parreirinha de Alfama

Senhor Vinho

Clique neste link e veja mais informações sobre cada uma das sugestões.

Outlet

Lisboa tem ótimos preços, se comparados a outros lugares da Europa. Lógico que tudo dependerá do câmbio do euro em relação à nossa moeda.

Além dos shoppings existentes na cidade, para quem não pode ouvir falar na palavra outlet, existe um na cidade de Alcobaça, do outro lado do Rio Tejo, o Freeport Lisboa Fashion Outlet.

Se você tem tempo sobrando, vale percorrer os 12,3km da Ponte Vasco da Gama para chegar ao local.

O outlet oferece um serviço de transfer, que sai da Praça Marquês de Pombal. Clique aqui para checar horários de saída e retorno e condições do serviço.

O que trazer de Lisboa

Não é novidade que Portugal é conhecido pela qualidade de seus vinhos (com destaque para o vinho do Porto), azeite e outras maravilhas da culinária. Portanto, ao voltar de lá, reserve um espaço na mala e no orçamento para trazer alguns desses produtos e poder matar a saudade da viagem, porque, sim, ela vai apertar! rs

Transporte

O transporte público é bom, barato e fácil de utilizar em Lisboa. Ônibus (autocarro), bonde (elétrico), trem de superfície e metrô são formas acessíveis de circular pela cidade, inclusive a longas distâncias.

Visite o site da moovit para saber mais sobre o transporte público em Lisboa.

Se você estiver em “grupo” de três ou quatro pessoas, simule uma corrida através de um aplicativo de mobilidade urbana e veja se não vale mais a pena. Não esqueça, entretanto, que a depender do horário, é mais rápido chegar de transporte público do que de carro particular. É uma boa dica para não perder o vôo, por exemplo.

Há ainda a opção de contratar os simpáticos tuk-tuk, e passear pela cidade por preços bastantes razoáveis.

Tuk-tuk é opção de percorrer a cidade de Lisboa
O famoso tuk-tuk é uma opção de transporte para quem quer passear por Lisboa

Lisboa Card

Não importa quanto tempo você ficará em Lisboa, vale a pena adquirir o Lisboa Card.

Esse cartão dá ao viajante circulação grátis nos transportes públicos, inclusive nos elevadores da CARRIS; entrada gratuita em 35 museus, monumentos e outros locais de interesse; 10% a 50% de desconto em locais e serviços de interesse turístico e cultural e 5% a 10% de desconto em algumas lojas de artigos genuinamente portugueses, dentre outros benefícios.

O valor mínimo de aquisição para um adulto é de 20 €, valendo por 24h (vinte e quatro horas).

O cartão pode ser comprado antecipadamente pelo site, ou em alguns dos principais pontos turísticos da cidade.

Acomodação em Lisboa

Lisboa está muito bem preparada para acomodar os milhões de turistas que a visitam o ano inteiro. Todas as opções de estilo e bolso são oferecidas, dos apartamentos para locação, hostels, pousadas e hotéis, dos mais simples, aos mais luxuosos.

Deixamos sempre aquela dica de escolher bem a localização de sua acomodação de acordo com o meio de transporte que você vai usar mais na cidade, a fim de poder otimizar o tempo, o dinheiro e o esforço físico. Portanto, se você pretende usar metrô, escolha um hotel próximo de uma estação. Se pretende conhecer tudo a pé, escolha uma local próximo dos principais centros de interesse.

Quando ir

Lisboa atrai milhões de turistas o ano inteiro. Suas temperaturas não costumam ser tão extremas e, por isso, vale a pena visitar a cidade em qualquer época do ano. Evitar a alta estação, entretanto, garante melhores preços, filas menores e menos disputa por espaço e serviços.

Como chegar

O moderno Aeroporto Internacional Humberto Delgado, em Lisboa, recebe vôos diários do mundo inteiro, inclusive do Brasil, de onde saem vôos das principais cidades, como São Paulo, Rio de Janeiro, Salvador, Recife e outras.

Estando na Espanha, é possível ir de trem numa viagem relativamente curta. Já de outros lugares da Europa, a melhor opção é mesmo avião. Opções de companhias aéreas de baixo custo não faltam!

Quanto tempo ficar

Para fazer os roteiros sugeridos nesse texto, três dias são suficientes, desde que você não desvie a atenção para outros interesses. Se você pensa em conhecer os arredores de Lisboa, como Óbidos, Sintra, Cascais, Estoril, etc., reserva pelo menos 5 dias para a visita. É isso, viajantes. Viajar para Lisboa vale a pena por muitos motivos, alguns deles, listados aqui. Mas duvido que, ao visitar a cidade, você não encontre alguns outros tantos motivos para voltar!!!

Wendell Almeida.

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autor(a)

Sônia Pedrosa

Sônia Pedrosa

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comentários

20 respostas

  1. Como sempre…. Texto leve e de fácil leitura o que o torna prazeroso. Já consigo me vê no lugar somente lendo.
    Parabéns e muito obrigado pelas dicas.

  2. Que lugar lindo! Marques de Pombal fez um excelente trabalho de reconstrução de Lisboa no séc. XVIII; a nação portuguesa conservou-a muito bem; e Wendell, com grande sensibilidade, trouxe-nos um pouco de sua vivência por lá. Perfeito!

  3. Uau, que roteiro maravilhoso para fazer em Lisboa. O que mais impressiona na Europa é cada cantinho é repleto de história, até o pastel de belém é cheio de tradição. Amei!!!

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