Fundada em 2006, pelos sócios e primos Leila Martins e Bruno Venetillo, a Bossa Nova & Cia. estava localizada no famoso Beco das Garrafas, em Copacabana, Rio de Janeiro. Misto de livraria, loja de discos e acervo fonográfico e editorial, este era o local onde encontrávamos quase tudo sobre o tema.
O que você vai ler aqui, neste post:
ToggleBossa Nova: para que ama a boa música
A loja era tudo o que os amantes da boa música brasileira poderiam sonhar. A inspiração veio da Toca do Vinícius, livraria de música e loja de discos em Ipanema, do pai de Leila, Carlos Afonso – também um apaixonado pela música brasileira.
Bossa Nova: o melhor acervo da música brasileira
Além de resgatar e revitalizar o berço, o local onde tudo começou, a livraria disponibilizava a história dessa que já foi a melhor representação do Brasil, no exterior: a música.
Bossa Nova: uma referência da boa música brasileira
A visita à livraria era uma verdadeira viagem, onde sentimentos como orgulho e nostalgia vinham à tona. Quem gosta de música e da história da música brasileira queria ficar ali para sempre, quer como vizinho, levando os amigos, dividindo os achados e pesquisando. Quem tem mais de 50, como eu, que já cheguei aos 60, é como assistir a um filme com personagens conhecidos e muito queridos – os responsáveis pela construção da imagem musical do Brasil mundo afora.
Bossa Nova para colecionadores
Além de causar encantamento com tantos livros e discos de vinil para colecionadores, CDs, DVDs, instrumentos musicais e souvenirs, o espaço, onde a calçada de Copacabana é reproduzida nos três pisos, era de muito bom gosto e inspirador. O atendimento, capitaneado por Claudio, era dos melhores, uma vez que todos entendiam o produto que estavam vendendo, conheciam música brasileira e esbanjavam gentileza.
2 mil e quinhentos títulos
Pelas prateleiras, estantes e mesas, eram exibidos mais de 2.500 títulos, entre biografias de músicos, partituras, métodos e songbooks. Eram mais de 4 mil títulos de CDs da música típica do Rio – Samba, Choro e Bossa Nova -, e dezenas de DVDs de shows, documentários e filmes com trilha sonora brasileira. Algumas raridades chamavam a atenção, como CDs importados, já esgotados e fora do catálogo, LPs de 78 rotações, e fotos originais, como uma de João Gilberto, assinada pela fotógrafa Lita Cerqueira.
Clima brasileiro
No terceiro piso, eles criaram um ambiente dos anos 60 para emoldurar a exposição do LP “Canção do amor demais” de 1958, lançado por Elizeth Cardoso. Fotos de Tom Jobim, Carlinhos Lyra, Vinícius de Morais e outros não menos ilustres cobriam as paredes da Bossa Nova, enquanto pandeiros, ganzás, cuícas e tamborins se misturavam, criando um clima bem brasileiro.
O público infantil
Na Bossa Nova, o público infantil tinha vez. Um estante reunia verdadeiros clássicos compostos e interpretados por ícones da nossa música, como Chico Buarque e Toquinho.
Lembrancinhas
Era impossível sair de lá sem um souvenir, pelo menos. Camisas, chaveiros, miniaturas, quadros…a gente sempre encontrava uma infinidade de opções para um belo presente!
Infelizmente a Bossa Nova fechou em 2018. Com uma dor no coração, eu atualizei este post com essa notícia.
Respostas de 6
Loja Linda, produtos de qualidade, atendimento ótimo, eu adorei!
Sim, Claudia, a loja é linda e o artesanato é incrível!
Que demais esse lugar, você acredita que como carioca ainda não conheço?! Uma vergonha né? Vou procurar sabe se ainda está em funcionamento o Bossa Nova & Cia. Porque após a pandemia tivemos muitas coisas fechadas né?
Hebe,
Tenho a impressão de que eles fecharam porque o site já não existe mais.
Vou conferir isso e lhe falo.
Delícia de matéria. Adoro ler sobre a Bossa Nova e sobre o Rio de Janeiro.
Pena que a livraria fechou, Sylvinha!!!!